quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Experiências próximas à morte agora tem explicação científica!


São muitas as pessoas que depois de sofrer algum tipo de experiência muito traumática, ou inclusive sobreviver a uma morte clínica, contam uma série de experiências comuns que o mundo do cinema, televisão ou os amantes do paranormal tratam de explicar e popularizar.

Sentir que a alma abandona o corpo, ver passar sua vida ante seus olhos e descobrir uma luz muito forte ao final de um túnel são algumas das histórias mais repetidas, mas será que realmente ocorrem?

Para além de aceitar a ideia de que se trata de algo digno de um fútil programa de fofocas vespertino, a ciência tem uma explicação neurológica na qual não há lugar para os espíritos nem trabalho para Exu, senão que se trata de um problema transitório do cérebro, um descontrole nos níveis de dopamina devido a um acontecimento traumático.

Uma nova pesquisa realizada por cientistas das universidades de Cambridge e Edimburgo, publicada na revista científica Trends in Cognitive Sciences, sugere que muitos destes fenômenos têm uma explicação biológica.

A sensação de estar morto não se limita às experiências próximas à morte. Existe uma curiosa síndrome, a de Cotard ou dos mortos vivos, na qual os pacientes têm a ilusão de que morreram após um trauma muito forte, por mudanças no córtex parietal e pré-frontal.

As experiências extracorpóreas, a sensação de deixar o próprio corpo e flutuar sobre o mesmo, são comuns ao acordar ou quando se tem uma paralisia do sono, na qual a pessoa se sente paralisada ao mesmo tempo que está consciente do mundo exterior. Ademais um estudo anterior descobriu que estas experiências podem ser induzidas artificialmente estimulando áreas concretas do cérebro.

Quanto à revisão da própria vida, o culpado pode ser uma região cerebral que libera noradrenalina, um hormônio do estresse que é liberado sem controle durante um trauma, ainda que na maioria dos casos, as pessoas que passam por estas experiências gostam de exagerar sobre sua suposta condição "fora do corpo".

Os pesquisadores acreditam que alguns medicamentos e drogas, como a ketamina, podem desencadear euforia, experiências extracorpóreas e alucinações. A ketamina afeta o sistema opioide do cérebro, que pode ser ativado de forma natural quando os animais são atacados. Provocaria um grande trauma no ser humano.

E no caso do túnel de luz, pode acontecer que o fluxo sanguíneo e de oxigênio se esgote no olho, algo que poderia produzir ante uma situação extrema próxima à morte, ainda que um baque forte na cabeça tenha o mesmo feito também.


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